Amor & Caridade

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AMOR & CARIDADE

Dificuldades?
Nao perca tempo, lamuriando.Trabalhe.

Incompreensões???
Nao busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. facilite o caminho
.
Tristezas? afaste-se de qualquer disposição ao desânimo.
André luiz-"Coragem"

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Linguista aponta coerência nas características de cartas psicografadas pelo médium. - REDE AMIGO ESPÍRITA

Linguista aponta coerência nas características de cartas psicografadas pelo médium. - REDE AMIGO ESPÍRITA

Uma investigação da área de linguística analisou as cartas psicografadas pelo médium brasileiro Francisco de Paula Cândido Xavier, o Chico Xavier (1910-2002). O estudo apontou marcas que diferenciam os supostos autores entre si e essas distinções mantêm coerência para um mesmo autor em cartas escritas em épocas diferentes. A pesquisa identifica ainda a doutrina espírita permeando esses escritos, além de mostrar peculiaridades do processo de transformação desse material em livro.
A autora é Cíntia Alves da Silva, que fez o projeto durante seu mestrado na Unesp em Araraquara. Ela teve orientação de Jean Cristtus Portela, professor da Unesp em Bauru. Sua dissertação se transformou em livro eletrônico na edição 2013 da Coleção Propg-FEU Digital, sob o selo Cultura Acadêmica da Editora Unesp. A obra, intitulada As cartas de Chico Xavier - uma análise semiótica, pode ser baixada gratuitamente em http://migre.me/ekc6p
Para realizar a análise, Cíntia teve que criar um acervo de cartas psicografadas porque muitos desses textos foram publicados apenas uma vez e com baixa tiragem. Após coletar mais de 500 textos, a pesquisadora se limitou às "cartas de conforto" aos parentes do suposto autor falecido.
Entre os autores mais recorrentes, a linguista se ateve a três nomes: Augusto César Netto, Jair Presente e Laurinho Basile. Os três teriam vivido em meados dos anos 1970, e morrido jovens. Cíntia escolheu três cartas de cada autor, escritas em períodos que variam de 8 meses a 4 anos.

NOÇÃO DE AUTORIA
A metodologia empregada foi a semiótica, que é a ciência que estuda os fenômenos culturais como sistemas de significação. Esse recurso permitiu à pesquisadora analisar os procedimentos de organização do texto e não apenas frases isoladas. Cíntia utiliza a Escola Francesa, também chamada de greimasiana por ter no linguista lituano Algirdas Julien Greimas seu principal propulsor.
"Foi possível identificar claramente as marcas de cada autor e suas distintas personalidades", afirma a pesquisadora, que explica que o conceito da linguística chamado de "noção de autoria" se dá pela repetição de marcas textuais, desde as mais profundas (visão de mundo e objetivos na vida, por exemplo) até as mais superficiais (como gírias e outros registros de oralidade).
"O Laurinho, por exemplo, era mais dependente da mãe, e se mostrava muito delicado nas cartas, ainda muito abalado por essa separação. Já o Jair, que em vida era mais independente, tinha uma carreira estabelecida como professor, se mostra mais despojado, mais bem resolvido com sua morte", descreve.
Nos três casos, a pesquisadora afirma ter identificado a retórica religiosa, ou seja, a necessidade de propagar os conceitos espíritas. Ela exemplifica o que chama de "tom doutrinário" das cartas por sentenças como "é preciso evoluir", "é preciso superar", "devemos alcançar planos espirituais superiores".
Cíntia escolheu ainda uma décima carta, para examinar o processo de criação do livro.
"Os relatos que temos indicam que esses manuscritos eram precisos quanto a detalhes familiares e intimidades dos autores", explica. Ao levar as cartas aos livros, o editor precisava fazer notas de rodapé para passar esse repertório ao leitor - explicar quem são as pessoas mencionadas nas cartas, por exemplo.
UM OUTRO CHICO XAVIER
As cartas psicografadas marcam uma mudança drástica nos escritos de Chico Xavier. Antes delas, ele se dedicava a textos filosóficos sobre temas científicos, como Evolução em dois mundos, de 1958. A obra psicografada por ele em parceria com o médium Waldo Vieira, e cuja autoria é atribuída ao espírito André Luiz, trata da evolução das espécies.
A partir da publicação das cartas, a literatura espírita passa a ter uma linguagem mais simples e experimenta um crescimento notável. "A perda de um ente querido é um tema de difícil superação para todos, por isso as cartas foram determinantes para que Chico Xavier caísse no gosto popular", analisa a linguista.
Agora no doutorado, a pesquisadora analisa a psicografia como forma de escrita, o que, segundo Cíntia, representa um desafio em diferentes campos, como os da propriedade intelectual e o jurídico. "Há casos de cartas psicografadas que foram usadas no Brasil e no exterior como provas em julgamentos, por exemplo, assim como já houve disputas judiciais por obras psicografadas atribuídas a escritores falecidos", destaca.
Fonte: JORNAL UNESP-Universidade Estadual Paulista. Ano XXVII. Nº 291. Agosto 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

Portal FEB | Federação Espírita Brasileira

FEB elege Novos Presidente e Diretores

Na tarde do dia 16 de março houve eleição na Federação Espírita Brasileira. O Conselho Superior da Entidade, em reunião presidida por Nilton Costa Pereira de São Thiago, foi eleito por unanimidade como presidente Antonio Cesar Perri de Carvalho.

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sábado, 9 de março de 2013

Portal FEB | Federação Espírita Brasileira


Nota da FEB



No dia 5 de março, Nestor João Masotti renunciou ao cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira, face à necessidade de continuidade do tratamento de saúde, fora de Brasília. Já estava licenciado do cargo há nove meses. A Diretoria da FEB manifestou o reconhecimento pela pessoa e pelo trabalho do companheiro e a solidariedade pelo momento que o mesmo vive juntamente com seus familiares. O ato de desprendimento e de amor à Doutrina Espírita e à Federação Espírita Brasileira, sem dúvida, atestam a grandeza e a sabedoria de seu Espírito. No seio dos dirigentes e colaboradores da FEB há um ambiente de tranquilidade e de união e todas as atividades da FEB já vinham sendo mantidas.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

MONUMENTO A ALAN KARDEC NA FRANÇA

Nossa irmã Gladecir em visita à cidade luz também teve a oportunidade de visitar o túmulo de Alan Kardec onde nos envia essas fotos para nossa apreciação.

No link abaixo, pode-se fazer uma visita virtual ao Cemitério de Père Lachaise

http://www.pere-lachaise.com/perelachaise.htm

Transcrevo do site Grupo Espírita Alan Kardec,  essa pequena história contando sobre seu sepultamento e sobre o atentado ocorrido ao monumento. 

Em 31 de março de 1869, com 65 anos incompletos, desencarnava Allan Kardec, devido ao rompimento de um aneurisma. Nessa época ele residia na Rue Saint-Anne, 59. Aí também se realizavam as reuniões da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, fundada por ele em 1 de abril de 1858, a livraria e o escritório da "Revista Espírita", mantida e publicada mensalmente. 
Com o crescimento do interesse pelo Espiritismo, o local já estava pequeno para tantas atividades; por isso, a livraria e o escritório seriam transferidos para outro endereço, na Rue Lille. Assim, enquanto tratava da mudança, juntamente com seus auxiliares, ao atender um caixeiro, ele cai ao chão, já sem vida. O susto foi grande para os que estavam com ele naquele momento.
A inauguração da livraria havia sido marcada, com antecedência, para o dia 1 de abril. Vários amigos haviam sido convidados, vindos de outras localidades e, certamente já estavam a caminho, não havendo mais possibilidades de cancelar a inauguração em cima da hora. Quando os convidados chegaram foram surpreendidos pela triste notícia.
Sua esposa, Sra. Amelie Boudet, na época com 74 anos, mesmo assim, realizou a inauguração da Livraria, conforme havia sido anunciado e, no dia seguinte, 2 de abril, foi feito o sepultamento. Inicialmente, o corpo foi sepultado nos fundos de um cemitério localizado na periferia de Paris, um local pobre, triste e afastado.
Nas semanas que se seguiram, seus amigos mais próximos, juntamente com os integrantes da Sociedade Espírita, sugeriram que o corpo fosse transferido para o Cemitério Père-Lachaise, onde grandes vultos de várias áreas do conhecimento se encontram sepultados. Construiriam um monumento em memória a Kardec, não com o objetivo de transformá-lo num local de veneração, mas como uma forma de honrar a memória de um benfeitor. Ficou definido que o monumento seguiria os padrões dos antigos povos celtas, formado por quatro enormes pedras, pesando, aproximadamente, dezoito toneladas. Embaixo, no centro, sobre um pedestal de um metro de altura, também de granito, foi erigido um busto de Kardec, em bronze. Na imensa pedra horizontal, cujo peso é de quatro toneladas, está gravada a famosa frase: “Naitre, mourir, renaitre encore et progresser sans cesse, telle est la loi.” (Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei). O monumento foi inaugurado um ano depois, 31 de março de 1860. Aí também foi sepultada sua esposa, Sra. Amelie.
O curioso em relação a esses fatos é que esse cemitério, cujas sepulturas são verdadeiros monumentos, é um local de aspecto sombrio. O túmulo mais visitado e o único que sempre tem flores é justamente o de Kardec. Não se sabe quem as coloca... O que se supõe é que Kardec tenha muitos admiradores anônimos...
Mas, os adversários do Espiritismo, e consequentemente de Kardec, não se intimidam... Na madrugada de um domingo, 2 de julho de 1989, por volta das duas horas da madrugada, uma violenta explosão foi ouvida, vinda do cemitério... Terroristas profissionais colocaram cargas de explosivos em pontos estratégicos do monumento com o objetivo de fazer desabar a imensa pedra horizontal. O pesado busto de bronze desabou e uma das colunas verticais escorregou atingindo o caixão com os restos mortais de Kardec e sua esposa...
As autoridades parisienses, pressionadas pela Confederação Espírita Européia, restauraram os estragos em curtíssimo tempo. Apesar da repercussão mundial desse acontecimento, os terroristas nunca foram encontrados pela polícia.
Este monumento é o único patrimônio material que restou de Allan Kardec. 
A União Espírita Francesa é a responsável pela conservação do túmulo perante a administração do cemitério. No entanto, o túmulo de Kardec não é de propriedade francesa, visto que Kardec é um patrimônio internacional. Ali afixaram uma placa informando sobre a vida e obra de Kardec, reprovando qualquer manifestação de idolatria.

(Tema apresentado na reunião pública do dia 28 de março de 2011)